FELIZ 2016! PATÉ DE SALMÃO

                                             O meu Presépio

Com votos de tenham um Fim de Ano muito alegre e feliz, deixo-vos a receita de um Paté de Salmão que pode servir de Entrada ou de Petisco.

Paté de Salmão 

350 g de lombo de salmão fresco
1 pitada de sal
pimenta preta moída na hora
1 colher de sopa de funcho picado
mais uns raminhos para decorar
tomilho ou orégãos para polvilhar (opcional)
4 fatias de salmão fumado
115 g de queijo creme (ou ricotta)
75 g de manteiga sem sal
50 g de miolo de pão branco fresco
1 colher de chá de sumo de limão
2 colheres de sopa de vinho da Madeira (ou do Porto)

1 - Pré-aqueça o forno a 190º.
2 - Prepare um pedaço de papel de alumínio e outro de papel vegetal para sobrepôr.
3 - Coloque o salmão fresco por cima, polvilhe com sal, pimenta e funcho ou, se preferir, com tomilho e orégãos. 
4 - Faça um embrulho, feche as pontas e leve ao forno durante 15 minutos.
5 - Retire do forno e deixe arrefecer. 
6 - Retire a pele, aproveitando todos os líquidos existentes.
7 - Enquanto o salmão estiver no forno, aproveite para forrar 4 tigelinhas ou ramequins, com o salmão fumado: corte 4 pedaços arredondados para o fundo do recipiente e outros 4 para no final servirem de tampa (reserve-os); corte 4 tiras compridas para cobrir as paredes interiores. Cubra com película aderente e reserve no frigorífico.
8 - Deite o salmão e os líquidos da cozedura no copo da varinha ou no triturador, juntamente com o queijo creme, a manteiga, o miolo de pão, o sumo de limão e o vinho da Madeira ou Porto. Triture até obter um creme macio. Prove e rectifique os temperos a seu gosto. 
9 - Divida este preparado pelas tigelinhas e alise a superfície. Cubra com as "tampas" de salmão fumado que reservou e decore com os raminhos de funcho. Cubra com película aderente e conserve no frigorífico até à hora de servir.

Nota:
- Os ingredientes que estão entre parêntesis, são da minha autoria porque gosto de tudo muito bem apaladado, daí o ter acrescentado como opcional. Usem os temperos que mais vos agradarem.

Feliz Ano Novo!
 Beijinhos da
 
Bombom (Avó Fátima)

PATO ASSADO COM AMEIXAS PRETAS (VERSÃO LIGHT)


Este ano, para o almoço de Natal, demos lugar ao Pato, conforme a receita que tinha partilhado convosco aqui: http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2015/12/pato-com-ameixas-pretas.html .
Ao prepará-la, cometi 2 erros de palmatória:
- não li de novo a receita completa antes de começar ,
- nem preparei os ingredientes todos antes do início.
Em resultado disso, só no final é que dei conta de que tinha falhado alguns ingredientes pelo meio, como o vinho branco e o brandy.
Por outro lado, modifiquei um pouco a receita para ficar mais ao meu gosto: por exemplo, como a pele do pato é muito grossa , resolvi temperá-lo na véspera com sal e os meus temperos para ficar mais saborosa.
No final obtive uma refeição de aspecto requintado, de excelente sabor e com menos gordura, por isso mais leve (light) e que foi muito aplaudida por todos.


Pato Assado com Ameixas Pretas 

1 pato com 2 kg  (fiz 1/2 pato grande)
1 colher de sopa de azeite virgem
2 colheres de sopa de molho inglês
1 colher de chá de mistura de especiarias caseira
1 colher de chá de flor de sal*
pimenta preta q.b.
250 ml de caldo de galinha (ou de carne)
50 g de açúcar (usei 2 c. sopa cheias)
1 cenoura
1 cebola
sumo de 1 laranja
4 ameixas secas por pessoa

* Atenção ao sal, porque tanto o caldo de galinha como a (minha) mistura de especiarias, já têm sal.

Na véspera lave e limpe muito bem o pato.
Numa tigela junte o azeite, o molho inglês, a mistura de especiarias, o sal e a pimenta e barre bem o pato por dentro e por fora. Coloque-o na assadeira e cubra-a com película aderente e por cima, com folha de alumínio. Feche bem e deixe no frigorífico de um dia para o outro.
Retire o tabuleiro do frigorífico, descarte a película aderente e reserve a folha de alumínio.
Descasque a cenoura e a cebola, corte-as em pedaços pequenos e espalhe sobre o pato e à sua volta. Regue com o caldo de galinha, prove o molho e rectifique de sal.
Leve ao forno pré-aquecido a 180º e deixe assar durante cerca de 1 hora e 30 minutos.  De vez em quando, regue o pato com o próprio molho.
Ao fim desse tempo, espete o pato com um garfo: se sair líquido, ainda não está bem assado e deixe ficar mais algum tempo no forno. Se estiver a ficar muito dourado cubra com a folha de papel de alumínio reservada.
Está pronto quando , ao espetar o garfo, não sair líquido.
Retire o pato para uma travessa de serviço e mantenha-o quentinho dentro do forno apagado ou no mínimo.
Num tachinho, leve ao lume o açúcar com 1 colher de sopa de água e deixe ferver até obter um caramelo não muito escuro. Junte-lhe o sumo da laranja e mexa com a colher de pau até o caramelo se dissolver bem. Acrescente o molho do assado do pato e deixe ferver em lume brando durante 2 minutos. Acrescente as ameixas secas, deixe levantar fervura e apague o lume.
Com a ajuda de uma concha, retire o máximo da gordura que vem ao de cima (com cuidado para não chegar ao molho) e guarde-a num frasco com tampa hermética, no frigorífico, para usar em vez de margarina, nos assados de carne.
Deite um pouco de molho quente sobre o pato e ponha as ameixas em volta. Sirva o restante molho numa molheira à parte.
Sirva com Puré de Batata ou Arroz Branco Simples ou com este:http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2012/12/arroz-de-passas-e-pinhoes.html

Desejo-vos a continuação de boa semana. Beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)

FIAMBRE ASSADO COM ESPUMANTE


E verdade que o fiambre não é um alimento saudável, mas uma vez por festa, não faz grandes estragos. Tem é de ser mesmo "uma vez por festa".

É fácil encontrar fiambre inteiro à venda, em embalagens de 500 g e de 1 kg. Por exemplo, vi no Lidl embalagens de 500 g à venda, por menos de 5 euros. E também há espumantes acessíveis e de boa qualidade.

Esta receita é boa para quem tem poucos convidados, mas pode-se sempre dobrar a dose.

Fiambre Assado com Espumante

600 g de fiambre em pedaço inteiro
Leite q.b. (1 l)
1 copo de espumante
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
2 cravinhos da Índia

Para acompanhamento:
arroz de ervilhas
salada mista
1 laranja para decorar

Na véspera, coloque o fiambre inteiro numa tigela alta, cubra-o com leite e deixe-o na parte de baixo do frigorífico, de um dia para o outro.
No dia seguinte, escorra-o e deite fora o leite, enxugue-o e coloque-o num tabuleiro pequeno.
Deite-lhe por cima a manteiga ou margarina, os cravinhos e o espumante e leve ao forno quente (180º C) até ficar tostadinho. Vire-o para tostar de ambos os lados.
Quando estiver pronto, retire-o e corte -o em fatias finas.
Sirva com os acompanhamentos que preparou, decorado com rodelas de laranja e salada.
Regue as fatias de fiambre com o molho do assado.

Tenham um bom fim de semana.
Beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)

SUGESTÕES DE RECHEIO PARA AVES ASSADAS


Tal como vos prometi, hoje vamos falar de Recheios para Aves.
Costumam ser confeccionados com as miudezas das aves (fígado, moela, coração), mas também podem ser feitos a partir de sobras de carne cozinhada ou de carne fresca de porco e vitela, picadas.
Como devem ter uma certa consistência, por vezes junta-se-lhe pão embebido em leite e ovo , não esquecendo os temperos que são imprescindíveis.

1º - Recheio

moela e fígado de perú (galinha ou pato)
50 g de manteiga
1 dente de alho picado
1 cebola picada
500 g de castanhas cozidas (inteiras)
150 g de cogumelos pequenos (inteiros)
1 lata de salsichas cocktail (inteiras)
50 g de azeitonas descaroçadas
100 g de passas sultanas (opcional)
 sal e pimenta q.b.

Limpe a moela e o fígado e corte-os em pedacinhos. Tempere de sal e pimenta.
Num tachinho, leve ao lume a manteiga e quando estiver quente junte-lhe o alho, a cebola, o fígado e a moela picados. Deixe refogar em lume brando, mexendo até alourar. Junte as castanhas, os cogumelos, as salsichas, as azeitonas e as sultanas; mexa sobre o lume até tomarem gosto e retire.
Introduza este preparado na abertura traseira do perú e cosa com fio branco ou incolor.

Notas:

* Este recheio serve depois de guarnição e acompanhamento.
* Se quiser rechear um frango ou um pato, reduza as quantidades para:
      - castanhas = 250 g
      - cogumelos = 1 lata pequena
      - salsichas = 1/2 lata
      - passas sultanas = 50 g
      - azeitonas descaroçadas = 2 colheres de sopa
      - mantenha os restantes ingredientes
*  Se o refogado secar muito, acrescente 2 ou 3  colheres de sopa de caldo de carne

2º Recheio

200 g de carne de vaca (picada)
200 g de carne de porco (picada)
200 g de salsichas frescas (ou 1 alheira) sem pele
50 g de manteiga (ou 50 ml de azeite virgem)
1 dente de alho picado
1 cebola picada

1 colher de sopa de farinha
1 ovo inteiro
50 g de passas sultanas (opcional)
sal e pimenta q.b.

Retire a pele das salsichas (ou da alheira), esmague-as com um garfo e deite numa tigela grande.
Acrescente as carnes picadas e misture.
Leve ao lume a manteiga e refogue nela o alho e a cebola, em lume brando.
Acrescente as carnes, mexa e deixe cozinhar até aloirarem.
Retire do lume, tempere de sal e pimenta, salpique com a farinha e misture.
Acrescente o ovo inteiro e envolva tudo bem.
Junte as passas, mexa e rectifique os temperos.

Nota:
* Esta receita dá para rechear um perú. Se pretender usar para rechear pato ou frango, utilize metade da dose de cada ingrediente.
* O ovo do recheio fica cozinhado no interior da ave, com a temperatura do forno.
* As azeitonas descaroçadas e picadas, valorizam muito os recheios. Se gostar, pode acrescentar meia chávena.


Com votos de uma bela refeição Natalícia, beijinhos da

Bombom

PERÚ RECHEADO COM PINHÕES


Hoje trago-vos uma receita de Perú Recheado com Pinhões, indicada para famílias numerosas.
Se preferirem, podem trocar por frango, capão ou pato. Só têm de reduzir as quantidades para o recheio, proporcionalmente.
Amanhã publicarei outras sugestões para recheios que, tal como esta, servem para rechear qualquer tipo de ave.

O perú deve ser bem limpo e lavado, mantendo intacta a pele do pescoço, que recobre o papo.
Repuxe a pele com cuidado e corte o pescoço. Corte também as pontas das asas, deixando ficar a parte mais carnuda.
De seguida deve ser preparado como se recomenda aqui, no que se refere ao banho:
http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2010/02/peito-de-peru-assado-minha-moda.html

Perú Recheado com Pinhões 

1 perú com 4,5 kg

Para o recheio:

400 g de carne magra de porco e vitela (picada fina)
1 colher de chá cheia de farinha de trigo
1 ovo
sal, pimenta e noz moscada q.b.
1/2 cálice de brandy
1/2 cálice de vinho do Porto
100 g de miolo de pinhões
Agulha grande e fio incolor ou branco

Para o assado:
as patas e o pescoço do perú, cortados em pedacinhos
150 ml de vinho branco
sal e pimenta q.b.
80 g de banha de porco
1 cenoura pequena cortada em pedacinhos
1 cebola picada grosseiramente
1,5 l de água
1 colher de café de fécula de batata (ou amido de milho)
 50 ml de água ou vinho branco

1 - Enfie a agulha de modo a atravessar as duas pernas e voltando o perú ao contrário, faça-a atravessar as asas, (rente às costas) aperte bem e ate para ficar bem seguro, durante a assadura.
Com outro fio, feche a abertura traseira.
2 - Recheio:
 * - Amasse a carne picada com a farinha e o ovo crú;
* - junte o brandy e o vinho do Porto;
* - tempere com sal, pimenta e noz moscada,
* - ligue muito bem e por fim, junte os pinhões.
3 - Encha o papo do perú com este preparado, deixando-o um pouco folgado.
4 - Com a agulha e fio, cosa a pele de modo a segurar bem o recheio, mas com cuidado para não a rasgar.
5 - Tempere exteriormente com vinho branco, sal e pimenta.
6 - Coloque o perú no tabuleiro com os ossos cortados em pedacinhos ao lado e regue com a banha derretida. Leve a assar em forno pré aquecido a 180º C.  Enquanto o perú assa, mexa de vez em quando os ossinhos no fundo do tabuleiro e regue-o com a gordura e o suco do próprio assado.
Quando estiver meio assado,junte a cebola e a cenoura em pedacinhos.
Atenção a que no início o perú deve estar deitado de lado, em seguida deve ser virado para o lado oposto e depois, de papo para cima para ficar tostado por igual e com bonita apresentação.
O tempo de forno varia de 1h e 30m a 2h, mas sempre moderado. Estará pronto quando, ao espetar um garfo, não sair líquido.
7 - Depois de assado, retire o perú do tabuleiro. Retire a gordura que ficou ao de cima e coloque o tabuleiro com o restante molho ao lume, regando-o com vinho branco a que junta em seguida 1,5 l de água. Faça ferver no próprio tabuleiro, em lume brando, até o líquido reduzir para menos de metade.
8 - Passe pelo passador de rede, separando o molho dos ossinhos. Leve de novo ao lume num tachinho e, enquanto ferve, limpe as impurezas e gordura que vêm ao de cima. Dissolva 1 colher de café cheia de fécula de batata (ou amido de milho) em 50 ml de água ou vinho branco e misture no molho, deixando cair em fio e mexendo sempre. Deixe levantar fervura e verifique se o molho tem a consistência desejada; caso contrário, misture um pouco mais de fécula em água ou vinho branco e deixe cair em fio até atingir a consistência desejada, parando imediatamente.
9 - Depois do perú arrefecer um pouco, retire os fios com cuidado e coloque numa travessa e decore a seu gosto.

Notas:
1 - Esta é mais uma receita do Chefe Silva, na sua 1ª Teleculinária do Natal de 76.
2 - Se preferirem, podem rechear o perú pelo buraco traseiro. Nesse caso, cose-se primeiro a pele do pescoço.
3 - Um perú de 4,5 kg pode levar 3 horas a assar.

Espero que vos agrade a receita.
Beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)

ALCATRA COM ANANÁS



Mais uma receita do Chefe Silva na sua Teleculinária Especial de Natal de 1981.
Esta é a minha maneira de homenagear um Chefe a quem muito devo nestas lides da Culinária.
Esta sugestão agrada aos apreciadores de "Roast Beef" e de carnes mal passadas e muito suculentas.

"Alcatra com Ananás é um prato de muito requinte que só deve ser confeccionado com ananás ou abacaxi fresco, evitando o de conserva."

Alcatra com Ananás

1 kg de carne limpa de alcatra ou pojadouro
1 ananás pequeno
sal q.b.
1 colher de sopa de banha de porco*
mostarda q.b.
1 colher de sopa de manteiga
1 cálice de vinho do Porto

* Se preferir, use bacon ou toucinho fumado aquecido num pouco de azeite ou óleo.


1 - Descasque o ananás e corte-o em rodelas. Com a ponta da faca, faça umas incisões (golpes) na carne e introduza-lhe metades de rodelas de ananás. Tempere com sal e ate-a com um fio incolor para não se deformar e evitar que os pedaços de ananás possam cair.
2 - Ligue o forno para para o pré-aquecer a 180º C.
3 - Numa frigideira ou tacho largo, leve ao lume a aquecer a banha (ou o óleo e o bacon) e junte-lhe o pedaço de carne; faça-o alourar bem, de todos os lados e em seguida regue com o vinho do Porto e meta-o no forno quente durante 15 minutos.
4 - Retire a carne para um prato, tire-lhe os fios com cuidado e, enquanto quente, barre-a muito bem com um pouco de mostarda e a manteiga e coloque-a num tacho tapado, abafada e em local quente até ao momento de servir (pode ser no forno).
5 - Retire a gordura do tacho onde levou a carne ao forno, para outra frigideira e reserve; aproveite só o molho que ficou no fundo do tacho e junte à carne.
6 - Na frigideira onde reservou a gordura, frite as rodelas de ananás que sobraram e junte-as à carne .
7 - No momento de servir, utilizando uma faca bem afiada, corte a carne em fatias, mais ou menos grossas e sirva regada com o próprio molho (o que a carne largou e o que lhe juntou) e o ananás frito, por cima ou ao lado.
Acompanhe com Arroz Árabe ou Puré de Batata e Salada.

Beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)


PATO COM AMEIXAS PRETAS



A sugestão de hoje é uma receita de pato no forno com um molho adocicado, para quem gostar.
Quem não apreciar os sabores salgado e doce, pode excluir o caramelo (açúcar).
O pato é uma ave saborosa e encontra-se à venda inteiro ou em metades, o que facilita a vida a quem tem poucos convidados.
Esta receita é do saudoso Chefe Silva na sua Teleculinária de Natal de 1989.

Pato com Ameixas Pretas

1 pato com cerca de 2 kg
sal e pimenta q.b.
1 copo de vinho branco
100 ml de azeite
2 chávenas almoçadeiras de caldo de galinha (460 ml)
100 g de açúcar amarelo
1 cálice de brandy
1 cenoura
1 cebola
sumo de 1 laranja
250 g de ameixas pretas
1 colher de café cheia de fécula de batata (ou amido de milho)

Limpe muito bem o pato e tempere-o com sal e pimenta; corte-lhe o pescoço e as pontas das asas em pedacinhos e coloque-as com o pato num tabuleiro.
Junte a cebola e a cenoura cortadas em pedaços, o azeite e metade do caldo de galinha e leve a assar em forno médio.
Durante a cozedura, vá virando o pato e regando com o caldo restante e o vinho branco para no fim, quando o pato estiver tostadinho e pronto, ter molho suficiente.
Nessa altura desligue o forno e prepare o molho.
Num tachinho, leve ao lume o açúcar com um pouquinho de água (1 colher de sopa) até obter um caramelo não muito escuro; junte-lhe o sumo de laranja, o molho do assado do pato, o brandy e as ameixas e deixe ferver 5 minutos. Rectifique o tempero e ligue o molho com um pouquinho de fécula ou de maizena dissolvida em 1 colher de sopa de água morna e deixe ferver mais 1 minuto.
Regue o pato com este molho e sirva-o acompanhado com Arroz de Manteiga, Arroz de Passas e Pinhões ou Batatas Fritas e Salada.



Podem encontrar o Arroz de Passas e Pinhões aqui:
http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2012/12/arroz-de-passas-e-pinhoes.html

Com votos de boa semana, beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)

A PENSAR NA CEIA DE NATAL, PEITO DE PERÚ NA PRATA



A duas semanas do Natal, haverá por certo muito boa gente, indecisa sobre o que cozinhar para as Festividades.
Para muitos de nós, o tradicional perú já perdeu a graça e não sabemos como agradar aos gostos da Família.
Outro problema é ter de cozinhar para poucas pessoas e não encontrar receitas adequadas.
A pensar nisso, procurei algumas receitas um pouco diferentes, mas requintadas como a ocasião pede.

Muita gente acha o perú uma carne de gosto forte e enjoativo, mas se for preparado convenientemente, torna-se delicioso.
Podem ver aqui como se deve preparar esta carne, quer seja para um perú inteiro quer seja apenas para um peito de 1 ou 2 kg.
http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2010/02/peito-de-peru-assado-minha-moda.html

A receita que vos trago hoje é mais requintada e aparatosa, digna de uma mesa de Festa:
"Peito de Perú na Prata". É preparada com um bom peito de perú, de preferência cortado sobre o comprido.
Tal como vos disse anteriormente, deve ficar de molho de um dia para o outro, 2 dias antes e ser temperado no dia a seguir, a véspera da festa. Nesta receita a carne é temperada apenas umas horas antes de ir para o forno. Fica, pois, ao vosso critério.

Peito de Perú na Prata

1 peito de perú com cerca de 1,5 kg
150g de presunto cortado em tiras (fatias)
2 colheres de sopa de manteiga ou margarina
1 cálice grande de vinho do Porto
2 dentes de alho esmagados ou espremidos
1 cubo de caldo de galinha
1 colher de chá de colorau ou Paprika
pimenta q.b.
1 raminho de salsa
3 cenouras grandes raladas no ralo grosso
4 maçãs
papel de alumínio e papel vegetal de culinária

1 - Corte o presunto em tiras. Com a ajuda do cabo de uma colher de pau (ou faca afiada), faça incisões na carne do perú e enfie nelas as tiras de presunto.
2 - Coloque a carne dentro de uma tigela e esfregue-a com o cubo de caldo até este se desfazer; depois esfregue também com o colorau e os alhos bem esmagados. Junte-lhe a salsa picada e o vinho do Porto e deixe marinar umas horas neste tempero, virando-a uma vez por outra.
3 - Prepare um tabuleiro; estenda sobre ele uma boa tira de papel de alumínio que dê para embrulhar a carne e sobre ela coloque uma tira grande de papel vegetal de culinária. Unte o fundo com manteiga e coloque a carne dentro. Vire o papel (alumínio e vegetal) para cima, em concha, e deite a marinada por cima. Acrescente uma colher de chá de manteiga e feche como se fosse um embrulho (envelope).
4 - Corte mais um rectângulo de papel de alumínio e outro igual de papel vegetal (se preferir corte-os mais pequenos, um por pessoa). Descasque e rale as cenouras no ralo grosso, tempere-as com sal e pimenta e disponha-as dentro do papel tal como fez para a carne. Coloque um pedacinho de manteiga sobre a cenoura e feche os "envelopes" e coloque-os no tabuleiro, ao lado da carne.
5 - No espaço que ficou no tabuleiro, coloque as maçãs lavadas e sem o olho e o pé e com um pedacinho de manteiga na cavidade superior.
6 - Leve a assar em forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 45 minutos.
7 - Sirva em travessa ou no próprio tabuleiro. À parte, sirva batatas palha ou em "chips".

Notas:
-  Esta receita foi ligeiramente adaptada da Teleculinária Especial de Natal de 1984.
- No ponto 2, eu prefiro juntar os ingredientes, fazer uma pasta e com ela barrar a carne.
- O tempo de cozedura varia conforme o forno e o tamanho da carne. No meu, chega a levar 1 hora ou mais um pouco. Convém ir vendo. A carne está pronta quando, ao espetar um garfo, não sair líquido.

Fiquem bem e tenham uma boa semana.
Beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)




AINDA AS MAÇÃS

Com a maçã Fudji também se faz compota, cozinhando em lume brando e pode usar-se como "topping", em saladas de frutas frescas ou em panquecas, como esta receita da Food Networking Kitchen´s, Souffle Pancake with Apple-Pear Compote.
Não transcrevo a receita das panquecas porque já há por aí muitas e boas.

A receita vinha com medidas em "cups", que como sabem variam muito. Cá em casa uso a medida de 200 ml, mas podem usar 230 ml ou outra qualquer, conforme a quantidade de doce que precisarem. Dura  1 semana no frigorífico.

Compota de Maçã Fudji e Pêra

1 cup de ameixas secas descaroçadas (200 ml)
4 saquetas de chá preto
1 cup de água a ferver (200 ml)
1/2 cup  de açúcar (100 ml)
1 pitada de sal
1 vagem de baunilha (cortada ao meio e as sementes raspadas)
raspa de 1/2 limão
1/4 cup de conhaque ou brandy (50 ml ou 1 cálice)
2 maçãs Fudji descascadas e cortadas em meias luas finas
3 pêras Bosc ou Rocha descascadas e fatiadas em meias luas finas

Numa tigela junte as saquetas de chá e as ameixas e adicione a água a ferver.
Deixe macerar durante 20 minutos.
Retire e descarte as saquetas. Transfira as ameixas com o líquido para uma caçarola e acrescente o açúcar, o sal, a baunilha (vagem e sementes), a raspa de limão e o conhaque e leve a lume médio por 10 a 15 minutos, até formar uma calda. Junte as maçãs e as pêras e reduza o lume para o mínimo. Tape e deixe cozinhar mais 15 minutos.
Transfira para uma tigela ou uma taça e deixe arrefecer.
Tape e leve ao frigorífico pelo menos 2 horas.

Boa semana e beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)

OUTONO, TEMPO DE MAÇÃS



Como já sabem, há muitas variedades de maçãs mas nem todas se prestam às mesmas preparações.
Quando fotografei, só tinha estas duas variedades na fruteira: maçã Reineta e maçã Fudji.
Enquanto que a reineta se presta melhor para assar no forno ou no microondas (4 minutos), a maçã  Fudji é considerada muito sumarenta para cozinhar mas é óptima para comer fresca e deve usar-se para complementar saladas ou finamente fatiada, como "sweet-crisp".
As maçãs Gala, de que não tenho foto, são doces, aromáticas e  muito versáteis. São ideais para molhos e chutneys mas também se podem usar frescas em saladas ou cozidas.

Hoje deixo-vos uma receita da Rachel Ray: uma Entrada de queijo Brie com maçã Fudji e pêra, muito fácil e rápida, para servir na hora. Se alguma amiga quiser experimentar, pode enviar a foto e o link que eu registo aqui - é o tal desafio de que lhes falei...

Queijo Brie com Maçã Fudji e Pêra

1 maçã Fudji
1 pêra rocha (ou outra de polpa dura)
1/2 limão (sumo)
1 queijo Brie
24 tostas Melba de Sésamo (ou simples)

Lave, descasque e corte a pêra e a maçã aos quartos e descaroce.
Corte-as em fatias finas (meias luas) e envolva-as numas gotas de sumo de limão para não escurecerem. Reserve.
Corte a casca do topo do queijo Brie e leve ao microondas durante 60 segundos. Se não ficar derretido, deixe por mais 20 segundos.
Coloque o queijo quente numa travessa com a fruta ao lado e as tostas Melba, para mergulhar no queijo. Se este arrefecer e endurecer, leve de novo ao microondas 20 a 30 segundos.

Este texto foi traduzido de um artigo do Yahoo News, o jornal do Yahoo.
Tenham uma boa semana.
Beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)

O MEU ESTAMINÉ, REABRE BREVEMENTE



Um título escrito no dia 23 de Novembro e adiado por falta de élan...


Sim, senti necessidade de fazer uma paragem para definir critérios e organizar ideias.
Ao fim de 5 anos de blog, tenho-me confrontado com a dificuldade de experimentar receitas com regularidade, apenas para duas pessoas degustarem.
Isso levou-me a um certo desânimo e a muitas interrogações, como devem calcular.
E porque O Meu Estaminé é o meu modo de comunicação com o Mundo, com os Familiares que muito amo e com os meus Amigos (os que me seguem e os que me procuram apenas quando precisam de algo), tinha mesmo de repensar a sua continuação.


Entretanto também tive obras em casa que, como de costume levam sempre mais tempo do que o previsto e, em seguida as limpezas e arrumações que nos tiram o tempo e a vontade para pensar noutras coisas.
Só agora é que me vi livre destes trabalhos e me sinto ...em férias!


Por isso, vim reabrir O Meu Estaminé, em pleno ADVENTO... um tempo de Esperança n`O que há-de vir. É que me estava a faltar o "feed back" aí desse lado, a Esperança ou talvez apenas a auto-estima...


Simbólicamente, espero que O Meu Estaminé continue a ser um local onde se podem adquirir mais conhecimentos no domínio da Alimentação, da Saúde, da Gastronomia, das Viagens e não apenas das receitas culinárias, embora essas também sejam igualmente importantes e vão aqui continuar. As que eu não puder testar,  convido-vos a fazê-lo e a partilharem comigo os resultados. Ideias e temas não faltam. "Me aguardem", como dizem as minhas amigas do Brasil!


P.S. - Fotos tiradas no Jardim Botânico do Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.

Saudades e beijinhos da

Bombom (Avó Fátima)


FÉRIAS...MERGULHOS... E BOLO DE BANANA



                           Vista parcial da Praia do Inatel em Albufeira

Agosto é mês de férias e de calor, mas este ano tem abusado.
Até aqui na zona de Sintra em que o Verão é sempre ventoso e fresco à noite, se têm feito sentir as temperaturas elevadas que nos vão derretendo.
Nesta altura, só apetece praia e piscina, banhos e mergulhos! Essa é a razão da foto que ilustra o meu post de hoje. Foi tirada da varanda do Hotel Inatel da Praia, sobre as Esplanadas da Praia, em Maio, quando o tempo é mais fresquinho e não há muita gente a encher as praias. 

Hoje trago-vos uma receita de Bolo de Banana que pode servir para um lanche na praia ou para um piquenique no campo. A receita original daqui http://afestadebabette.blogspot.pt/2010/08/pao-simples-de-banana.html  serviu-me de inspiração, mas introduzi-lhe mais um ingrediente, a canela, e alterei ligeiramente o modo de confecção.
É uma receita óptima para aproveitar as bananas muito maduras e muito fácil de fazer.



 Pão Simples de Banana

1 e 1/2 chávena de farinha de trigo (usei com fermento) (220 g)
3/4 de chávena de açúcar  (100 g)
75 g de manteiga amolecida
2 ovos grandes
3 bananas maduras
2 colheres de chá de fermento em pó (usei 1)
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal fino
1 colher de café de canela em pó

Barre uma forma de bolo inglês e polvilhe com farinha. Reserve.
Numa tigela, misture a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e a canela. Reserve.
Num prato, esmague com o garfo as bananas. Reserve.
Ligue o forno a 180° C e coloque no fundo um tachinho com água (para o bolo não queimar por baixo).
Na batedeira ou numa tigela, bata a manteiga com o açúcar. 
Junte os ovos inteiros, um a um e bata entre cada adição.
Acrescente o puré de banana e misture.
Adicione a mistura de farinha aos poucos e incorpore bem.
Verta esta massa na forma e leve ao forno quente durante cerca de 45 minutos.
Ao fim de 30 m faça o teste do palito.

Advertência: Se o bolo estiver a dourar demasiado, cubra-o com papel de alumínio.


 Fica um bolo muito fofinho e húmido para acompanhar com um copo de leite frio ou um refresco.
Vai uma fatia?

Hoje, ao procurar o link do bolo original, dei-me conta com muita mágoa que a Festa de Babete está em Pausa. Desejo que seja por bons motivos na esperança de a Babette e a sua Bela Festa voltem depressa.

Boa semana para todos.  Beijinhos da 

Bombom

O MUSEU DOS COCHES - (parte 2)


                         Coche da Coroa (por ser encimado por uma coroa)
Como vos contei aqui,
http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2015/06/o-novo-museu-dos-coches.html
o (futuro) Museu dos Coches foi idealizado pela rainha D. Amélia, esposa do rei D. Carlos I, para guardar todos os transportes reais que andavam dispersos por vários palácios e alguns mesmo ao abandono.
Ela tinha a noção do seu valor e queria preservá-los.
O espaço que encontrou foi junto ao Picadeiro Real de Belém, onde a Família Real e os Nobres treinavam e faziam jogos equestres. Foi inaugurado em 1905.
Só passou a chamar-se Museu dos Coches em 1910, depois da implantação da República, tendo sido acrescentados por essa altura, outros carros da Nobreza e do Clero.

                                                    Coche dos Oceanos

O Coche dos Oceanos foi um dos cinco coches temáticos que, com mais 10 de acompanhamento, fizeram parte da Embaixada ao Papa, enviada por D. João V em 1716 (séc. XVIII).
É um carro de "caixa" aberta, forrado de veludo de seda vermelha por fora, bordado a fios de oiro e por dentro de brocado branco bordado a oiro.
O Coche dos Oceanos, mostrava as Glórias Marítimas dos Portugueses.

Na fachada traseira podem observar ao meio (em cima) Apolo posicionado sobre o Globo Terrestre, ladeado pelas deusas do Verão (à esquerda da foto) e da Primavera (à direita). Em baixo dois velhos de mãos dadas, personificam o Oceano Atlântico e o Oceano Índico unidos pelos portugueses, após a passagem do Cabo da Boa Esperança.
 Os primeiros coches surgiram na cidade húgara de Kotze, por volta de 1400. Foi da adulteração (linguística) do nome da cidade, que passaram a ser designados coches.
Eram carros de tracção animal cuja "caixa" estava suspensa por grossas correias de couro, sem ligação às rodas. Como podem calcular, em viagens longas por caminhos em mau estado, trepidavam muito e eram bastante incómodas.
Mais tarde, em Berlim, foram criadas novas carruagens, as berlindas cuja "caixa" assentava sobre dois varais de madeira grossa. Esse pormenor tornou-as mais leves, mais rápidas e mais cómodas.

                                        Aparato da tracção animal

A carruagem da Coroa é uma berlinda, mas não se distinguem bem os varais.


Ao longo dos séculos, as carruagens foram-se simplificando e no século XVIII circulavam as seges, carros de duas rodas e um assento único, puxadas por cavalos e usadas para deslocações rápidas.

                                                       Sege dos Óculos

A sege dos óculos, assim chamada devido ao aspecto, tinha uma cobertura em couro para que o seu ocupante não fosse reconhecido. Foi numa sege igual a esta que o rei D. José sofreu um atentado, ao que parece quando ia à sucapa, visitar uma dama.

                                           Liteira

A liteira era uma pequena carruagem com dois varais laterais que suportavam a "caixa" e aos quais se atrelava uma mula à frente e outra atrás.

                           Coche de Caça

Este coche era usado nas caçadas para transporte das esposas (e companhia). A carruagem ficava estacionada num lugar cimeiro de onde as damas podiam apreciar o desenrolar da caçada.

                       Coche urbano - séc. XIX

No séc. XIX vulgarizaram-se os coches urbanos , percursores do taxi, para transporte de pessoas na cidade. Eram carruagens leves, cuja "caixa" tinha uma forma abaulada na parte inferior e estava suspensa por correias curtas e molas de aço.  A boleia, como era chamado o assento do cocheiro, ficava mais elevada e tinha 4 lanternas fixas, o que permitia uma maior visibilidade ao condutor. O transporte de carruagem tornou-se assim mais confortável e mais seguro.

Carruagem que transportava a Família Real quando do regicídio do rei D. Carlos e de seu filho.

                      Mala Posta (ou Mala Postal)

A exposição termina com a carruagem  que fazia o transporte de pessoas e Correio, também conhecida por Mala Posta.

Nota: O mais engraçado, é que o antigo (e verdadeiro) Museu dos Coches não fechou! Continua aberto ao público tanto o Picadeiro, como a restante colecção de Coches que lá ficaram. Se eu soubesse, tinha lá ido matar saudades!
Na bilheteira (do novo Museu) ninguém informa, mas parece que há dois tipos de bilhetes: um simples só para o Museu novo e outro um pouco mais caro que dá para os dois museus.
 
 Espero que não tenham desesperado com a extensão deste post!
Uma boa semana para todos. Eu vou estar de novo uns dias ausente, na minha aldeia, mas voltarei logo que possível. Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)





O NOVO MUSEU DOS COCHES


                          Um dos coches mais antigos do Museu

Ontem fui visitar o novo Museu dos Coches, recentemente inaugurado em Belém.
Gostava de vos dizer que gostei muito, mas não consigo porque saí de lá com um grande amargo de boca e com uma desagradável sensação de desencanto.

                 Outro Coche dos mais antigos

Dos Coches, Berlindas, Liteiras, etc, gostei muito, como sempre ou não me falassem eles da nossa História,
mas o enquadramento deixa muito a desejar. Claro que quem não conheceu o verdadeiro Museu dos Coches, não tem padrão de comparação e até é capaz de gostar. Afinal é em Portugal que está a maior, mais antiga e mais representativa colecção de Coches da Europa.

                    Coche das Princesas (as filhas de D. José I, a futura rainha D. Maria I e as suas irmãs)

 É verdade que o antigo Museu era exíguo, estava degradado, precisava de obras e de restauros e nunca houve verbas (nem vontade, nem Cultura) para as realizar. Imagino a quantidade de ofícios e pedidos que entraram no Ministério da Cultura, sempre com a mesma resposta...
E eis que, de repente, há poucos anos atrás, se iniciou a construção do novo no meio de muita polémica, como as grandes obras trazem sempre. Pediram-se emprestados milhões de euros, não para renovar o antigo (para o que não era preciso tanto gasto), mas para construir um Buncker onde há duas grandes salas para armazenar os Coches que foram transladados do Museu antigo e onde eles agora têm um pouco mais de espaço e nada mais.


A Rainha D. Amélia, a quem se deve o Museu dos Coches, deve ter dado muitas voltas na tumba!
Foi a expensas dela e por sua iniciativa, que encontrou uma maneira de guardar os Coches pertencentes à Coroa e que se encontravam espalhados por diversos armazéns em palácios de Lisboa e arredores. Cedeu-lhes parte do seu Palácio de Belém e mais tarde foi transformado em Museu, enquadrado por Quadros, Tapeçarias, Esculturas, Vestimentas e outros objectos de valor. Onde ficaram eles?...

                         Coche para levar as imagens nas Procissões

É esse enquadramento que aqui está em falta, que faz a diferença entre uma arrecadação de Coches e um verdadeiro Museu. Mesmo assim, ficará sempre àquem do anterior, mas ficaria muito mais valorizado.

Quando falo de um Buncker, é mesmo a sério. Não sei se é mesmo assim ou se está meio entaipado, mas vimo-nos gregos para encontrar a porta da Entrada. Por isso estão por ali uns funcionários para indicar a quem chega onde se deve dirigir, onde é a Bilheteira ou por onde se entra...
E aqui tenho de fazer uma ressalva, para o Mérito de todo o Pessoal de Atendimento, de uma solicitude, simpatia e educação, que muito me sensibilizou. Só por isso, e pelos belos Coches, valeu a pena a visita.

Tenho mais algumas imagens para vos mostrar, mas fica para a próxima.
Bom Domingo! Beijinhos da
Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)

OS DONOS DO MEU QUINTAL...


Quando não se tem "poiso" certo, não se podem ter animais de estimação, mas mesmo sem querer, os animais adoptam-nos para os protegermos. Vá lá eu saber porquê.
Sempre gostei muito de animais e na minha infância tive muitos porque tínhamos quintal, mas em adulta não tive as devidas condições.
Desde que frequentamos com mais assiduidade a casa da aldeia, tem sido divertido ver a quantidade de gatos que por lá passam, havendo sempre um ou outro que se torna freguês permanente, enquanto lá estamos. Uns são das vizinhas, outros não têm dono e têm de fazer pela vida, mas todos sabem a hora do nosso almoço e ficam à espera do que sobra dos grelhados habituais.
Este Amarelo adonou-nos há uns anos e é lá no quintal que "passa férias".


É dominador, gosta de estar nos sítios altos e de dormir em cima das mesas. É sempre o 1° a comer e só depois dele é que os outros podem avançar.
É tão engraçado ver as hierarquias dos animais e como os outros as respeitam!
Além deste, temos sempre a visita da gatita malhada de uma nossa vizinha que está na Alemanha. Todos os dias uma familiar vai dar-lhe de comer, mas a Malhadita gosta mais dos Friskies e dos restos de robalo grelhado, he,he.
Logo de manhã, quando nos levantamos e abrimos a porta, já temos pelo menos um freguês à espera da ração matinal.
Este ano, temos mais um comensal. Uma gatinha pequena preta e branca, muito meiguinha.


Desta vez não consegui fotografá-la mais de perto. Tem um olhar muito vivo e esperto e não se deixa intimidar pelo gato Amarelo, embora mantenha a hierarquia.
Quando lá não estamos, eles comem nos quintais da vizinhança ou vão caçar pássaros e ratos.

Desejo-vos uma boa semana. Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)

OS DIAS NA ALDEIA


Aqui na aldeia, o tempo escorre de vagar.
Depois da constipação que me apanhou desprevenida, foi a vez do meu marido . Uma semana de castigo a cada um e assim se passaram 15 dias.
Só ontem é que ele já se sentia melhor e ao fim da tarde, pela fresca (relativa) fomos dar o nosso passeio habitual. Foi o 2º desde que chegámos!
O tempo também não tem ajudado. Tem feito um calor anormal para a época e o ar muito abafado, denota muita electricidade no ar. São as trovoadas que não vieram em Maio.
O engraçado, é que se ouvem os trovões lá longe e vêem-se os clarões dos raios, mas aqui não chove nada. Se chovesse, talvez limpasse o "astro" como dizia o meu sogro.
Aqui nem damos pelos feriados, a não ser pelo noticiário da TV (he,he), mas neste fim de semana vai haver festa na Aldeia.
Santo António é o orago da Capela, o Santo Protector.
Antigamente, quando havia muita gente na aldeia, os festejos eram mais rijos. Agora que a população diminuiu com a emigração dos anos 60 e os que ficaram foram envelhecendo e muitos morreram, restam poucas pessoas capazes de organizar festas.
Mesmo assim, alguns dos mais novos ainda vão tendo essa iniciativa.
Este ano, além da música que nunca falta e do bailarico à noite de sábado, vai haver a Missa dominical (que já só se celebra em dias de festa ou por finados), leilão de ofertas e no domingo ao fim da tarde, uma Sardinhada Comunitária, para toda a aldeia.

E com estas notícias me despeço, até à próxima.
Beijinhos da

Bombom

OLÁAA!

Começo por enviar um abraço de Amizade a todas as Amigas e Amigos que ainda não desistiram de mim.
Eu também não desisto deste Meu Estaminé, embora desde 2013 o tenha deixado muito "au rallenti".
Problema das areias na engrenagem que me fizeram baixar o "élan" e o entusiasmo.
Preciso de aprender mais neste domínio da internet, de renovar o visual do Blog, de aprender a mexer-me nas tecnologias que só aprendi depois de envelhecer e à minha custa.
Preciso, portanto, de investir mais no meu conhecimento, mas não sei bem como fazê-lo.

Estou a escrever-vos da Paiágua, a minha aldeia da Beira Baixa, onde cheguei há três dias.
O clima continental já se faz sentir com os seus calores, apesar de ainda estarmos só no início de Junho e as mudanças climáticas também.
Este ano não há fruta! A nossa cerejeira, que floriu como vos contei em Março, não tem cerejas e a pereira está na mesma. E por aqui toda a gente se queixa do mesmo mal.
O ano foi mau, não choveu o suficiente para encher as nascentes, houve grandes geadas que crestaram as flores, ventos fortes que fizeram cair os frutos, enfim, um rol de lamentações que afecta sempre os que trabalham no campo e vivem do que a terra dá.
Mas nem tudo é mau. As nêsperas não são muitas mas são muito doces, os marmelos estão a crescer e os figos também já se vêem embora ainda sejam pequenos.

A parte mais aborrecida, foi que logo no dia seguinte à chegada apanhei uma grande constipação e, como não trouxe Aspirinas, estou a curá-la com Chá de Gengibre, Tomilho e Limão. E posso dizer-vos que estou muito melhor. Hoje já fomos à cidade (Castelo Branco) à Biblioteca e às compras.

Vou tentar abrir O Meu Estaminé com mais frequência, embora sem fotos, porque ainda não sei metê-las no computador portátil.
Desejo-vos um óptimo fim de semana.
Aqui em Castelo Branco vai haver Festival dos Templários (não sei se é este o nome correcto) e costuma ser muito animado.

Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)




XAROPE OU CONCENTRADO DE LIMÃO


Nesta altura do ano, mesmo com o Tempo a pregar partidas, já sabe bem um refresco para acalmar a sede e hidratar o organismo. Por essa razão, lembrei-me de voltar a publicar a receita do Xarope ou Concentrado de Limão que uso cá em casa.
É muito simples, fácil de fazer e muito saudável. Sim, leva açúcar, mas depois dilui-se na água e é fácil de dosear.

Xarope de Limão

800 g de açúcar
250 ml de água
250 ml de sumo de limão (cerca de 6, médios)
raspa da casca de 2 limões

Raspe a casca de 2 limões para uma tigela e junte 250 ml de sumo. Reserve.
Num tachinho, junte 250 ml de água com o açúcar, mexa e leve ao lume forte até levantar fervura. Baixe então o lume para o mínimo e deixe cozinhar destapado durante 5 minutos exactos.
Retire do lume e junte a mistura de limão. Mexa bem e de seguida verta em frascos esterilizados.
Cubra com uma rodela de papel vegetal embebido em álcool e feche hermèticamente.
Guarde em local escuro e fresco. Depois de aberto, guarde no frigorífico.

Notas:
- Para servir, junte 1 colher de sopa de Xarope de Limão num copo de água fresca e mexa.
- Se for muito guloso, ponha 2 colheres de sopa.
- Como é um Xarope (concentrado) não precisa de se conservar no frigorífico, mas torna-se mais agradável se for servido fresquinho. (Eu guardo-o no frigorífico).
- Pode usar também para acompanhar Panquecas, enxaropar Bolos ou enfeitar Gelados.
- Não caia na tentação de substituir o açúcar por edulcorantes químicos. Esses sim, são um veneno para a sua saúde.
- Para manter a vitamina C, é importante não deixar ferver o sumo do limão. Por isso se retira do lume (pára a fervura) e só depois se junta o sumo.
- Receita inspirada na do Chefe Silva, na Teleculinária n° 275.

Tenham uma boa semana! Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)

COMO RECICLAR MEIAS DE VIDRO VELHAS?...


Nos tempos idos da minha infância, as meias de vidro velhas serviam para fazer as "bolas de trapos" com que os meus irmãos brincavam.
Hoje os tempos são outros e já ninguém tem de confeccionar os seus próprios brinquedos.
No entanto, as meias de vidro cá em casa não faltam. Por mais cuidado que tenha, sou um fracasso!
Só que, desde que li o livro da Mónica Duarte "A DONA DE CASA PERFEITA" nunca mais as deitei fora.
Tinha o escadote na despensa encostado à parede e já estava a fazer uma mancha escura de tanto roçar.
Depois de lavar muito bem a parede, forrei o cimo do escadote com as meias velhas bem esticadas e prendi com dois alfinetes pequenos (também podia ter dado um alinhavo).


Comecei pelas biqueiras e fui enrolando em volta, esticando o máximo.
Fiquei com o problema resolvido e reciclei as meis velhas!
Para este efeito, a Mónica sugere as meias tipo "soquetes" e acrescenta outras soluções, tais como:
- quando for viajar e fizer as malas, meta dentro de meias velhas os sapatos das crianças.
- proteger o chão da casa quando arrastar as cadeiras ou sofás ("calce" as meias nas pernas das cadeiras).
- guardar os óculos de protecção (serve de bolsa). 
Se tiverem outras sugestões, elas serão sempre bem vindas e com os respectivos créditos.
O livro acima referido é um dos indispensáveis na minha colecção. Um tesouro que vale a pena ter!

Tenham um bom Domingo.
Beijinhos da

  Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)

FOLAR DE CARNE



No rescaldo da Páscoa e da Pascoela, ainda se pode falar em Folares.
Desta vez, trago-vos a receita de um Folar de Carne do tipo de Trás-os-Montes, que me fez lembrar dos sabores de quando era pequena e a minha avó Cristina o fazia nesta altura do ano. Ela era madeirense, mas o meu avô que eu já não conheci era de Bragança e, como tal, apreciava as iguarias da sua terra. E ela era uma cozinheira "de mão cheia"!
Este foi feito por uma das minhas irmãs que encontrou a receita na Net, mas eu não consegui encontrar o link. Por isso, peço que se alguém localizar a origem, me informe para eu poder dar os devidos créditos ao seu autor.
Obrigada Mana, por esta receita  que tão boas recordações me traz.

Folar de Carne

Ingredientes:

15 g de fermento fresco de padeiro (1/2 cubo)
0,5 dl de água morna
2 colheres de sopa de azeite
60 g de banha
60 g de manteiga
3 ovos
350 g de farinha de trigo T55 ou T65
Carnes : frango guisado, presunto, paio, chouriço, etc.

Preparação:
Dissolver o fermento na água morna com um pouco de sal.
Colocar os ovos em água morna (quentinha). Reservar.
Pôr num tachinho a manteiga e a banha e levar a lume brando para derreter. Retirar do lume, juntar o azeite e reservar.
Colocar a farinha num alguidar ou tigela grande e fazer um buraco no meio. Juntar o fermento dissolvido e envolver um pouco. Adicionar o azeite, a banha e a manteiga derretida morna e amassar.
Juntar os ovos um a um, batendo sempre entre cada adição, até a massa se desprender do fundo da tigela (ou alguidar).
Polvilhe com farinha, cubra com um pano e deixe levedar durante 1 hora em sítio aquecido ou até dobrar de volume.
Passado esse tempo, unte um tacho com banha e forre-o com 2/3 da massa. Disponha as carnes no fundo, uniformemente e cubra com a restante massa. Deixe levedar durante mais 30 minutos em local aquecido.
Aqueça o forno a 180° C. Pincele o folar com gema de ovo e leve ao forno durante cerca de 30 minutos.


Pronto a servir...
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)

E ESTA, HEIM?...


                      Na bancada de mármore da cozinha

A minha idade já vai avançada, mas nunca tinha tinha presenciado um tal fenómeno. E não é do Entroncamento, é da Paiágua, a minha aldeia da Beira Baixa.
Nas vésperas da Páscoa, ao abrir um ovo para fazer o Folar Tradicional, deparei-me com este ovo sem gema!

                              Com mais luz, no parapeito de uma janela

Já algum dos meus leitores (as) viu uma coisa assim? E na Paiágua?
Para mim foi uma grande admiração. Fiquei sem saber o que fazer...
Eu sei que as galinhas são bem tratadas e que comem milho de produção própria. Mas pelo sim pelo não, deitei fora a clara (com muita pena minha).

Aqui para os meus lados hoje está " morrinhando", ou seja chovendo miudinho, mas espero que passem a segunda-feira pascal com alegria no coração. Uma boa semana.
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)

FOLAR TRADICIONAL DA PÁSCOA



Pela primeira vez, consegui fazer um Folar bem a meu gosto, fofinho e gostoso que até parecia de compra!
Aliás, dois folares grandes com uma receita.
Tinha guardado há muito esta receita da Vera Ferraz do Hoje Para jantar e ontem foi a vez de a pôr em prática.
http://hojeparajantar.blogspot.pt/2013/03/folar-tradicional-com-ovo.html

Troquei os ovos cozidos por açúcar baunilhado caseiro e usei fermento de padeiro fresco, em cubos que se compram nos supermercados (na zona da Padaria).
Tanto os Pães vulgares como os Pães doces tipo Brioche, ficam muito mais macios e bem texturados com o fermento fresco do que com o fermento seco de padeiro. Podem consultar as tabelas de conversão aqui:
http://receitasdatiafatima.blogspot.pt/2014/10/tabela-de-equivalencias-para-fermentos.html
Eu uso a MFP (máquina de fazer pão) para bater as massas lêvedas (as minhas artroses não me deixam amassar à mão) e uso uma técnica diferente para o fermento fresco.
Amorno o leite ou a água  (37°), dissolvo o fermento e deito na cuba. Junto o açúcar e outros líquidos como ovo batido ou manteiga derretida. Por cima ponho a farinha e por fim o sal.


Folar Tradicional

1 ovo batido
250 ml de leite morno
2 colh. de chá de fermento seco de padeiro ou 30 g de fermento fresco (usei uma tablete de 25 g)
110 g de açúcar
100 g de manteiga amolecida
580 g de farinha de trigo T55 ou T65
1 colh. de café de canela 
1 colh. café de erva doce
1 colh. chá de flor de sal (ou sal marinho)

2 ovos cozidos para enfeitar
1 ovo para pincelar ou leite

MFP - Programa Massas (6)

Dissolva o fermento no leite morno e deite na cuba. Junte o açúcar e os ingredientes líquidos ( ovo batido e manteiga derretida). Acrescente a farinha misturada com a canela e a erva doce e por fim, o sal.
Findo o ciclo, retire a massa para a bancada enfarinhada e amasse um pouco para retirar o ar. Molde 2 "pães" e coloque-os num tabuleiro grande forrado com papel vegetal de culinária, distanciados um do outro.
(Eu costumo fazer uma prega ao meio, com o papel vegetal).
Cubra com um pano e deixe levedar num sítio aquecido até dobrar de volume, cerca de 50 minutos a 1 hora.
Antes de irem a cozer, coloque um ovo cozido no cimo de cada folar e prenda com umas tiras de massa.
Pincele com ovo batido ou leite e leve ao forno pré aquecido a 180° C, durante 20 a 25 minutos, até dourar.

 Notas:
A receita original de que vos dei o link lá em cima, tem o Modo Tradicional, para quem não tem MFP.
Não deixem de passar por lá.

Aproveito para desejar a todos os "clientes" do Meu Estaminé, uma Páscoa muito Feliz.
Que seja um tempo de Reconciliação e União para todos. Sejam Felizes!
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)


MUFFINS DE CHOCOLATE LINDT COM CRUMBLE E RUIBARBO


Antes de irmos à receita, trago-vos uma pergunta:
- Acham que Muffins e Cupcakes são a mesma coisa?

Eu nunca tinha pensado nisso e achava que era igual, mas afinal não é.

Os Cupcakes são mais pequenos que os Muffins e são sempre doces. São feitos com manteiga e decorados com cremes, regados com xarope ou cobertos com chocolate ou frutas, etc.

Os Muffins são maiores e nem sempre são doces.  São feitos com óleo vegetal, têm aspecto mais rústico e não se decoram.

Muffins de Chocolate com Crumble e Ruibarbo

Para o Crumble

100 g de farinha
50 g de açúcar
50 g de manteiga sem sal, gelada

Para os Muffins

200 g de Chocolate Lindt Excellence 70% cacau
250 g de ruibarbo
2 ovos
75 g de açúcar em pó (icing sugar)
200 ml de leite
100 g de óleo de girassol
1 pitada de sal
sementes raspadas de 1 vagem de baunilha
250 g de farinha de trigo
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de chá de fermento em pó

Prepare o Crumble: Misture numa taça todos os ingredientes e, com a ajuda das pontas dos dedos, forme uma massa areada (crumbly). Reserve.
Descasque o ruibarbo e corte-o em pequenas rodelas. Reserve.
Coloque as formas de papel frisado no tabuleiro dos muffins ou queques. Reserve.
Parta o chocolate em pequenos dados e derreta-o em banho-maria. Reserve.
Ligue o forno a 180° C.

Numa tigela, misture a farinha, o fermento, o cacau e o sal. Reserve
Noutra tigela maior, misture os ovos, o açúcar, o leite, o óleo e as sementes de baunilha. Bata bem e acrescente metade do chocolate derretido (100 g). Misture tudo e vá acrescentando a mistura de farinha, aos poucos, até obter uma massa homogénea.
Verta nas formas até cerca de 2/3 da sua capacidade e insira pedaços de ruibarbo em cada forma, carregando para os introduzir na massa.
Polvilhe com o crumble e leve ao forno cerca de 20 a 25 minutos.
Retire-os do forno e deixe arrefecer numa grade.
Quando estiverem frios, cubra com o restante chocolate derretido e deixe secar.

NOTA - Como em Portugal não é fácil encontrar ruibarbo, podem substituir por pedaços de morango, framboesa ou outra fruta ácida para contrastar.

Desejo que tenham um fim de semana "em beleza"!
Beijinhos da

 Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)


LIMPEZA DO MICROONDAS



Hoje fica aqui uma dica para quem quiser limpar o microondas em 3 tempos, sem fazer bagunça.

Limpeza do Microondas

1 limão (usei pequeno)
1 taça de pirex ou copo medidor
1 pano limpo e seco

1 - Meça meia chávena de água (50 ml) e deite na taça de pirex.
2 - Parta o limão ao meio, esprema o sumo para o pirex e junte as duas metades.


3 - Leve ao microondas durante 3 minutos em potência máxima até o líquido começar a ferver.


4 - Não abra a porta do microondas! Deixe repousar 5 minutos. O vapor do interior ajudará a limpar as paredes.
5 - Ao fim desse tempo abra a porta do microondas com cuidado e retire a taça com o limão. Se o microondas tiver um prato giratório, retire-o e seque-o bem. Seque também as paredes interiores e a parte de cima com o pano seco. Termine limpando a parte de baixo e a porta.

Esta é uma receita do www.thekitchn.com . Eu testei e gostei do resultado, assim como do cheirinho a limão que ficou na cozinha.

Nota: O aviso de não abrir a porta do microondas é muito importante. Como devem saber, é muito perigoso ferver água e abrir a porta do microondas de seguida porque provoca como que uma explosão do líquido e pode atingir e queimar a cara e os olhos de uma pessoa. Por isso está indicado esperar 5 minutos antes de reabrir a porta.

Aproveitem bem estes lindos dias de sol!
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)