FIGO-DA-ÍNDIA, UM SUPERFRUTO
terça-feira, outubro 23, 2018O figo-da-india (Opuntia ficus-indica) também conhecido por figo de pita ou de piteira, é originário do México. Foi trazido para a Europa pelos descobridores espanhóis e adaptou-se muito bem à zona mediterrânica.
Tem uma polpa doce, suculenta e aromática e contém potássio, ferro, magnésio, cálcio, fósforo e vitaminas A, C, B1, B2 e B3.
O fruto pode ser comido fresco ou seco, em passa, em sumos, compotas, geléias, xaropes, adoçantes, licores, etc.
As suas folhas (colódios) são utilizadas no fabrico de produtos farmacêuticos indicados para o tratamento de doenças urinárias, das vias respiratórias, como diurético, e como prevenção da asma. Também podem ser comidas cozidas, como um legume e quando secas dão origem à produção de uma farinha espessante que é usada na alimentação.
O fruto contém pequenas sementes comestíveis muito ricas em antioxidantes e com propriedades regenerativas e de combate ao colesterol (na ordem dos 28%). Delas se extrai um óleo muito utilizado em produtos cosméticos (de beleza) e farmacêuticos.
A flor, depois de seca é usada em chás medicinais.
Os figos vermelhos utilizam-se para a extracção de corantes.
No Alentejo e no Algarve esta planta servia para delimitar as propriedades e para alimentar os porcos.
As cabras e as ovelhas também gostam muito desta planta mas os portugueses em geral, têm-na ignorado e não a valorizam como ela merece.
O Figo-da-Índia é muitas vezes chamado de Superfruto pelo seu valor nutricional, e pelos antioxidantes que contém, chamados Betalaninas - antioxidantes muito fortes que ajudam o corpo a reduzir inflamações e a neutralizar toxinas.
Este fruto é uma das raras plantas que contém Betalaínas e a única que tem até 24 Betalaínas conhecidas.
É muito valorizado na Medicina Natural e é usado na Indústria Farmacêutica.
Desde 2011 que tem vindo a crescer em Portugal a produção de Figo da Índia e em 2016 já se previa a sua exportação para o estrangeiro.
A Câmara Municipal de Castelo Branco patrocinou a construção de uma Fábrica de Transformação de produtos derivados do Figo-da-Índia e que ainda no ano passado estava a trabalhar "a meio gás" por falta de matéria prima.
Faz-me imensa espécie ver estes figos a apodrecer nos cactos sem que ninguém os colha, quando ando a passear aqui pelos campos da minha aldeia, a Paiágua.
E assim de deita fora uma riqueza que a ninguém aproveita. E depois queixamo-nos que o Interior está deserto e não tem nada que o qualifique...
www.agronegocios.eu
Beijinhos da
Bombom
3 comentários
Boa tarde, querida amiga Fátima!
ResponderEliminarNunca os comi nem sequer vi.
Os verdes ou amarronzados eu adoro de todo jeito.
Deus te abençoe muito!
Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem
Olá Rosélia, grata pela visita! Eu sei que eles se dão bem aí no Brasil e que servem de alimento para o gado. Não sei em que zona eles abundam nem se os brasileiros os comercializam. Mas é um fruto maravilhoso, uma dádiva da Natureza e de Deus. Um abraço fraterno da Bombom
EliminarNunca comi, desconhecia!
ResponderEliminarBeijinhos,
Espero por ti em:
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