O PROMETIDO É DEVIDO !
terça-feira, outubro 14, 2014
Há uns tempos atrás, em "conversa" com a dona do 2700milhas.blogspot.pt
prometi que lhe mostrava as minhas "velharias", muitas delas recuperadas do contentor do lixo da minha aldeia, quando as pessoas resolvem fazer alterações ou simplesmente verem-se livres de objectos a que já não dão valor.
Foi o caso destas duas bilhas para azeite e da seguinte que, como estavam ferrugentas, tiveram de ser lixadas antes de receberem a pintura.
Hoje enfeitam um dos recantos do terraço.
Esta estava quase para seguir o caminho das outras, mas a minha Tia I. ofereceu-ma.
Por esta tenho uma estimação especial porque era dos meus Sogros.
Estas bilhas têm todas uma história de partilha, num tempo em que as dificuldades eram muitas.
Quando os filhos partiam para a capital à procura de trabalho, os pais enviavam-lhes estas bilhas com azeite da sua produção, para que não lhes faltasse durante o ano. As bilhas eram "despachadas" pelo combóio.
Se repararem, na asa ainda está o cordel que segurava a tabuínha onde se escrevia o nome e o endereço do destinatário.
A panela de ferro que serve de floreira, na primeira imagem, foi-me oferecida há mais de 40 anos por outra Tia. De tanto uso estava rota e já não lhe servia. Foi preparada e pintada pela minha irmã Z. (Obrigada Mana, lembras-te?)
E ficamos por aqui. Amanhã há mais!
Beijinhos da
Bombom (Tia Fátima ou Avó Fátima)
3 comentários
Também tenho uma panela, mas agora que mudei os armários da cozinha ela foi para o sotão
ResponderEliminarAchei as bilhas muito giras
bjs
Fantastico, que bela maneira de reutilizar as bilhas e a panela. Adoro reciclar, talvez porque viva num pais de consumismo onde nada se repara...
ResponderEliminarBjs.
Ora, Bombom, que coisas interessantes estas bilhas e pintadinhas assim, fizestes um ótimo reaproveitamento.
ResponderEliminarEu também gosto de reciclar, tenho às vezes, pena de jogar fora garrafas bonitas, mas não dá pra guardar tudo, o que posso eu fico e transformo também.
Parabéns! E gostei de saber da história dessas coisas.
um grande abraço carioca