GELEIA DE PHYSALIS



Já tinha partilhado convosco uma receita de Compota de Physalis que podem recordar aqui:
http://receitasdatiafatima.blogspot.com/2018/10/ha-muito-que-andava-para-vos-oferecer.html

Desta vez consegui juntar 500 g de frutos. Cada pé de Physalis chega a dar 3 kg no total, mas não é como as demais plantas: vai dando flor, depois os frutos que levam bastante tempo a amadurecer e ao mesmo tempo nascem novas flores e vai continuando o ciclo. Deste modo, quando colhes 100 g já maduras, tens ainda o quadruplo ou quíntuplo delas verdes. Então têm  de se colher e ir congelando até obter uma quantidade razoável.

A receita que segui da outra vez levava "pectina" para ajudar a gelificar, por isso não precisava de tanto açúcar. Acontece que aqui na aldeia não há, por isso tive de alterar a receita e desta vez resolvi fazer Geléia porque não gosto nada de sentir as graínhas a meterem-se nas covinhas dos dentes (he,he).

Geleia de Physalis

500 g de Physalis
350 g de açúcar branco (ou amarelo) pulverizado na 1.2.3
3 c. de sopa de sumo de limão (ajuda a gelificar)
1 pau de canela

Usando o passe-vite com o ralo mais fino, passe os frutos aproveitando a polpa o mais que puder.
Coloque os resíduos num tacho e cubra com 200 ml de água. Leve ao lume e deixe ferver durante 5 minutos. Passe de novo no passe-vite para aproveitar o sumo todo que obtiver.
Junte o açúcar, o sumo de limão e o pau de canela e leve ao lume para ferver.
Logo que levante fervura, reduza o lume para o mínimo e deixe apurar mexendo de vez em quando.
Estará pronto quando começar a borbulhar e fazer espuma (cerca de 30 minutos).
Retire, verta nos frascos esterilizados , cubra com uma rodela de papel vegetal embebida em álcool e tape hermèticamente.
Rende 2 frascos iguais ao maior da foto.


Usámos ao lanche para adoçar e aromatizar os iogurtes naturais sem açúcar e estava óptimo.
Tenham uma boa semana.
Beijinhos da Bombom

QUEIJADINHAS DE ÉVORA




Costuma dizer-se que quem não tem cão caça com gato, mas isso não significa que a eficiência seja a mesma. Vem isto a propósito do mau aspecto das minhas primeiras queijadinhas.
Aqui na aldeia não tenho as formas próprias, mas a vontade de experimentar era tanta, que resolvi fazer só com as forminhas de papel. Escusado será dizer que a massa ao crescer fez bambolear o envólucro de papel e elas em vez de redondinhas ficaram tipo pétala.
O que importa é que ficaram deliciosas, de textura leve e aromática.
Devo dizer que não parecem nada "queijadas alentejanas", mas sim "queijadas de Sintra".
São autênticas Queijadas de Sintra, sem a capinha dura que as envolve. Adorámos.

Queijadinhas de Évora (para mim são de Sintra)

4 gemas
400g de queijo fresco
200g de açúcar amarelo
1 pitada de canela
30g de farinha de trigo (usei Branca de Neve)
20g de manteiga derretida

Ponha no fundo do forno uma taça de pirex ou um tachinho com água.
Ligue o forno a 180º C. Forre as formas dos queques com formas de papel frisado. Reserve.
Num prato, desfaça o queijo com um garfo. Deite numa tigela e junte as gemas e o açúcar. Bata bem para homogeneizar. Acrescente a manteiga e por fim a farinha misturada com a canela. Envolva com a colher de pau e deite nas formas até 1/3 da sua capacidade. Leve ao forno por 15 a 20 minutos até dourarem.


 

Nota: Da 2ª vez usei forminhas de silicone nas quais verti a massa e gostei mais do resultado: ficaram mais direitinhas. Depois tirei-as e coloquei nas forminhas de papel frisado. As fotos são actualizadas (as da 2ª vez).

 Experimentem e depois digam-me o que acharam.
Bom fim de semana. Beijinhos da

Bombom